Os portugueses estão a tomar medidas para reduzir os gastos com combustíveis, revelou Mafalda Trigo, vice-presidente da Associação Nacional de Revendedores, em entrevista à Antena 1. O aumento dos preços do gasóleo em seis cêntimos e da gasolina em meio cêntimo levou a uma diminuição na procura por parte dos consumidores.
Além disso, Mafalda Trigo criticou o governo por não cumprir suas promessas de manter a receita fiscal estável proveniente dos impostos sobre os combustíveis. Segundo ela, o Estado está a acumular cada vez mais receita fiscal devido ao constante aumento dos preços do gasóleo e da gasolina.
Este aumento dos preços dos combustíveis tem gerado preocupações entre os consumidores, levando muitos deles a repensar os seus hábitos de consumo. A vice-presidente da Associação Nacional de Revendedores sublinhou que os portugueses estão a adotar medidas para economizar combustível, como a redução de viagens não essenciais e a procura por alternativas mais económicas de transporte.
Por outro lado, a crítica ao governo por não conseguir manter a estabilidade na receita fiscal proveniente dos combustíveis é uma questão importante. Os impostos sobre os combustíveis desempenham um papel significativo nas finanças públicas e na manutenção dos serviços estatais. O aumento constante dos preços dos combustíveis sem uma correspondente estabilidade na receita fiscal pode criar desequilíbrios orçamentais.
É evidente que a escalada dos preços dos combustíveis tem um impacto direto no bolso dos cidadãos comuns, o que pode levar a pressões adicionais sobre o governo para tomar medidas que mitiguem o aumento dos custos de transporte. A questão dos combustíveis e dos impostos associados a eles permanecerá, sem dúvida, um tema de discussão na agenda política em Portugal nos próximos tempos.